quarta-feira, 29 de maio de 2019

O espaço entre dois elétrons


Desde pequenos, uma certeza nos persegue: nosso corpo é formado por órgãos que são formados por tecidos que são feitos de moléculas que se formam através de átomos que são compostos por prótons e nêutrons no núcleo e elétrons gravitando ao redor desse núcleo. Esse desenho atômico vem sendo capaz de explicar muitos fenômenos físicos e vem sendo a base do conhecimento do mundo material desde 1803, quando foi "descoberto", na Inglaterra.

Uma observação interessante é que a palavra átomo significa "indivisível". Após batizarem a partícula, descobriram que ela seria formada pelos prótons, nêutrons e elétrons. Mas aí o nome já tinha se consagrado. Estava, segundo muitos, decifrado o segredo do mundo material. Será?

Bem, a questão é simples: o que forma o espaço entre os eletrons, por exemplo? Dizem que o tamanho do átomo pode ser de 10 mil a 100 mil vezes maior que o seu núcleo. Isto é, se considerarmos o Maracanã como o átomo, seu núcleo corresponderia a uma cabeça de alfinete no centro do campo. E a pergunta retorna: o que há entre o núcleo e seus elétrons?

A resposta instintiva (já a ouvi diversas vezes) é: nada! Não haveria, segundo os que assim pensam, nada entre esses dois corpos. Mas será mesmo possível algo existir (ainda que seja simplesmente espaço), a partir do nada? É ou não é uma boa pergunta?


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