domingo, 13 de novembro de 2016

A vida é trem-bala, parceiro!









Não é sobre ter todas as pessoas do mundo pra si
É sobre saber que em algum lugar alguém zela por ti
É sobre cantar e poder escutar mais do que a própria voz
É sobre dançar na chuva de vida que cai sobre nós

É saber se sentir infinito num universo tão vasto e bonito 
é saber sonhar!
Então fazer valer a pena cada verso daquele poema sobre acreditar

Não é sobre chegar no topo do mundo e saber que venceu
É sobre escalar e sentir que o caminho te fortaleceu
É sobre ser abrigo e também ter morado em outros corações
E assim ter amigos contigo em todas as situações

A gente não pode ter tudo, qual seria a graça do mundo se fosse assim?
Por isso eu prefiro sorrisos e os presentes que a vida trouxe pra perto de mim

Não é sobre tudo o que seu dinheiro é capaz de comprar 
e sim sobre cada momento sorriso a se compartilhar
Também não é sobre correr contra o tempo pra ter sempre mais
porque quanto menos se espera a vida já ficou pra traz

Segura teu filho no colo 
Sorria e abrace os teus pais enquanto estão aqui
Que a vida é trem bala parceiro... 
...E a gente é só passageiro prestes a partir!

Da saudade




Sabe aquela saudade que sentimos de alguém? Pois é, ela pode ser sintoma de dois sentimentos bem distintos: o apreço ou o apego. Na primeira hipótese, sentimos falta da presença do objeto da nossa saudade, sentindo uma saudade boa, que reflete o amor e o carinho que sentimos. É o desejo de estarmos próximos, gozando da presença e compartilhando aquilo que temos para oferecer, ao tempo em que colhemos do outro. A saudade proveniente do apego, por outro lado, advém da necessidade de controlar. É a não aceitação das circunstâncias da vida, que muitas vezes nos impõe a ausência para que tenhamos a oportunidade de vivenciar a solidão.

Em qualquer dos casos, devemos aprender a apreciar tanto a presença quanto a ausência da pessoa querida. Se é bom estar com ela, deve ser minimamente agradável não tê-la por perto, para que possamos entrar em contato conosco mesmos. Não podemos usar o outro como desculpa para não acessarmos os nossos problemas e soluções na vida. Não podemos outorgar ao outro a razão de nossa felicidade ou desventura. É tudo nosso! Somos responsáveis por absolutamente tudo que acontece, embora na maioria das vezes nós esqueçamos o pacto que fizemos com a existência.

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