Neste dia 7 de setembro, em que
comemoramos a Independência do Brasil, acredito que devemos refletir o que é
esta palavra repetida com tanto orgulho e com tanta esperança por todos nós, ao
nos referirmos tanto a eventos que ocorreram em nível nacional, como a data de
hoje, quanto aqueles que dizem respeito a nós mesmos e que muitas vezes tornam-se
o objetivo de nossas vidas: tornar-nos independentes.
Para alcançar tal meta, acreditamos que
diversas atitudes sejam necessárias, e tais atitudes via de regra foram
ensinadas por nossos pais e são reforçadas diariamente em nossas cabeças. Quase
sempre se referem à nossa condição econômica e significa que não devemos nos
submeter à dependência de quem quer que seja. Principalmente pelo fato de que no
mundo em que vivemos, prevalece a lei do “cada um por si”. Para isso, adotamos
uma série de comportamentos que tem como ponto principal o trabalho. Temos que
trabalhar para obtermos as condições de alcançar a tão sonhada independência.
Esse conceito não está errado, mas é
incompleto. No nosso atual estágio da evolução, o trabalho é uma das únicas
maneiras de cumprirmos uma das leis planetárias: a lei do pagamento. Tudo o que
desejamos no mundo material deve ser adquirido mediante um sacrifício, isto é,
devemos dar algo em troca. O
dinheiro é a dimensão mais visível daquilo que devemos adquirir para,
posteriormente, trocar pelo que necessitamos ou que acreditamos precisar.