Talvez você não conheça George
Ivanovich Gurdjieff, mas ele foi um grande professor espiritual, que nasceu em
1866 (ou 1877, não se sabe), no então Império Russo. Gurdjieff falou muito
sobre a auto-observação e nos benefícios que ela pode trazer a todos. Clique
aqui para
saber um pouco mais sobre ele.
Bem, além de um sem-número de
ensinamentos que nos legou, Gurdjieff abordou algumas regras para a felicidade.
São muitas, mas listei as que considero mais importantes. Vamos a elas, em
ordem decrescente:
7. O prazer te recompõe mais que o sono. Logo, se você não tiver uma
necessidade absoluta de dormir, divirta-se. Você vai se sentir melhor do que se
tivesse dormido.
6. Foque sua atenção naquilo que os outros falam de positivo, quando
se referem a você. Mesmo as críticas relativas a alguma atitude sua são
positivas, e devem ser consideradas para o aprimoramento pessoal. Por outro
lado, descarte as que forem simplesmente frutos das emoções negativas das
pessoas.
5. Você não é a sua mãe, seu pai, seus filhos ou seu marido ou esposa.
Não deve existir uma relação simbiótica entre você e qualquer outra pessoa, por
mais próxima que seja. Você é uma pessoa autônoma, com suas próprias
características e identidade.
4. Saiba distinguir entre o que é um problema real daquilo que é invenção
mental. Todos nós passamos por dificuldades, mas não precisamos
transformá-las em problemas. Isso ocorre quando agregamos a elas uma dimensão
emocional que quase sempre é desnecessária.
3. Foque sua atenção naquilo que você está fazendo. Não julgue ser
capaz de fazer várias coisas ao mesmo tempo. Ainda que elas saiam razoavelmente
bem feitas, sairiam muito melhores se fossem realizadas uma por vez.
2. Dê espaço para o imprevisto. Planeje sua vida, mas reserve um
espaço para sentir para onde a existência está te levando. Não tente controlar
tudo, pois além de ser impossível, vai exaurir suas energias.
1. Abra mão de ser agradável a todo o momento, tanto com os outros
quanto consigo próprio. Permita-se sentir raiva, frustração, medo, e busque
observar de onde esses sentimentos surgem.
Se você estiver interessado, aí vai um pouco mais sobre a vida de Gurdjieff:
Georgii Ivanovich Gurdzhiev, mestre espiritual greco-armênio, era uma figura enigmática e uma força influente no panorama dos novos ensinamentos religiosos e psicológicos, mais como um patriarca do que como um místico Cristão. Era considerado, por aqueles que o conheceram, como um incomparável “despertador” de homens. Trouxe para o Ocidente um modelo de conhecimento esotérico e deixou atrás de si uma metodologia específica para o desenvolvimento da consciência.
O ensinamento de Gurdjieff foi transmitido de forma clara para o Ocidente por seu discípulo, Peter Ouspensky, a quem o Mestre permitiu que fossem tomadas notas de suas conferências em Moscou, São Petersburgo e outras cidades da Rússia. O fruto deste trabalho resultou no livro Fragmentos de um Ensinamento Desconhecido - Em Busca do Milagroso, que traça de forma didática as principais lições do mestre greco-armênio, então residente na Rússia. Mesmo separado posteriormente de seu instrutor, P.D. Ouspensky jamais deixou de orientar-se pelas lições tomadas pelo Mestre, particularmente em seu próprio círculo em Londres, onde desenvolvia o "trabalho". Após sofrer um grave acidente automobilístico nos Estados Unidos em meados dos anos 30, Gurdjieff dedicou-se a escrever seus livros, dando origem à trilogia composta por Relatos de Belzebu a seu Neto, Encontros com Homens Notáveis e O Mundo só é Real quando eu Sou.
O segundo livro foi adaptado para o cinema nos anos 80 por Peter Brooks - assessorado pela Sra. De Salzmann, sendo chamado, em inglês Meetings with Remarkable Men (em português, "Encontros com Homens Notáveis").
Fonte: Wikipedia
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