sábado, 21 de fevereiro de 2015

Agra

Quando se fala em Agra, a primeira coisa que vem à nossa mente é o Taj Mahal, com toda justiça. Mas Agra é muito mais que isso, para o bem e para o mal.

A cidade é muito maior do que imaginávamos, e, como parece ser regra na Índia, bastante confusa. Como em Delhi, o trânsito é caótico, há muitas pessoas e muita, muita sujeira.

Tínhamos só um dia e resolvemos começar pelo principal. Acordamos às 5 e meia, pois queríamos chegar às 6 e meia na entrada. E como o nosso "Guest House " ficava a uns 15 minutos a pé do Taj, seguimos andando mesmo.

A uns 2 Km do palácio, ficam os guichês de venda de ingressos. Pagamos as 750 Rúpias regulamentares, depois de esperarmos até 6 e meia o  início das vendas e nos dirigimos, ainda a pé (embora exista uma infinidade de motoristas, tuc tucs e rickshaws oferecendo transporte).

Chegamos junto ao portão de entrada e a fila estava razoavelmente grande. Após uma meia hora conseguimos entrar

Aliás, Júlio e Herbert conseguiram entrar. Eu fui barrado por não poder entrar com o pau de selfie da gopro. Podia entrar com a gopro, mas não com ele. Deixei em uma lojinha em frente ao portão leste do Taj (que tem mais dois portões), onde, como preço pelos serviços de guarda, me fizeram ter que ouvir infindáveis ofertas de produtos no retorno.

Bem, após isso, entramos e não preciso repetir o lugar-comum de tudo o que já foi escrito sobre o Taj Mahal. É sem dúvida a mais bela obra do homem que eu já vi. É tudo aquilo que todos falam e muito mais. Não perca a oportunidade de visitá-lo.

E por falar nisso, para entrar no palácio, onde ficam os dois túmulos, você deve tirar o calçado (o que foi o nosso caso) ou colocar uma pantufa. Fica a dica para que você leve um par de pantufas descartáveis. Isso vai evitar que você tenha que ficar carregando seu calçado.

Após vencermos a vontade de permanecer ali indefinidamente, decidimos ir a pé ao Agra Fort, que fica a uns 3 ou 4 quilômetros do Taj. Como queríamos conhecer um pouco mais a cidade, fomos a pé. No caminho encontramos camelos puxando carroças, além de constatar uma grande quantidade de lixo pelas ruas da cidade. Curioso também foi ver os barbeiros atendendo nas calçadas.

O Agra Fort é grandioso, tanto por fora como por dentro. Há uma infinidade de ambientes, todos eles com alguma característica diferente. A visão de lá para o Taj Mahal também é muito bonita,  apesar da onipresente fumaça, que parece cobrir tudo na Índia. A entrada custa 300 Rúpias.

Tínhamos outras coisas pra ver, mas decidimos voltar para o hotel,  pois estávamos muito cansados. Tentei achar uma lan house para baixar as fotos e vídeos,  que já estão quase enchendo as memórias das câmeras, sem sucesso. Tentarei em nossa próxima parada: Allahabad.

Mais uma dica: se você acha que vai precisar de computador aqui na Índia,  reserve hotéis que ofereçam tal serviço ou traga o seu. Eu não fiz nem uma coisa nem outra e estou pagando o preço, inclusive quanto aos textos do blog, que estão sendo digitados no celular.

Próxima parada, Allahabad, distante 425 Km e 7 horas de trem. Até lá!

















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