quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015
Varanasi
domingo, 22 de fevereiro de 2015
Allahabad
Antes disso, porém, fomos atrás de um lugar para almoçar. Resolvi seguir a sugestão encontrada na internet e fomos ao El Chico Café, que apesar do nome também serve almoço e jantar. E depois de uma semana de Índia, nos deliciamos com uma comida sem pimenta. O Júlio comeu um arroz mexicano e eu comi um fish and chips que não deve em nada ao servido em Londres. Pedimos mais uns ovos mexidos e o Júlio ainda pediu um fish and chips. Tudo isso, somado aos refrigerantes e água minerais nos custou cerca de 90 Reais. Foi a refeição mais cara que pagamos aqui, mas valeu cada centavo. Gostamos tanto que voltamos no dia seguinte. A dica é comer, após o almoço, o sorvete de brownie servido no andar de baixo. Uma delícia!
sábado, 21 de fevereiro de 2015
Comendo na India
Agra
Aliás, Júlio e Herbert conseguiram entrar. Eu fui barrado por não poder entrar com o pau de selfie da gopro. Podia entrar com a gopro, mas não com ele. Deixei em uma lojinha em frente ao portão leste do Taj (que tem mais dois portões), onde, como preço pelos serviços de guarda, me fizeram ter que ouvir infindáveis ofertas de produtos no retorno.
Ciber Cafe em Allahabad
Estou tentando baixar alguma coisa atraves do wifi do celular, mas ta muito lento.
Desculpem a falta de acentos....... teclado em hindi nao e facil.
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
Mathura e Vrindavan
O nosso transporte estava combinado para uma passada em Mathura, a cidade onde Krishna nasceu. Havia visto fotos do Templo principal na Internet e me animei a colocar a cidade no roteiro.
O motorista passou rápido por diversos templos, logo na entrada da cidade. Depois de uns 20 minutos de tumulto e buzina, ele parou explicando que o templo de Krishna estava próximo e que havia outros em volta. Sugeriu um guia, que aceitamos relutantemente, pois nossa experiência dizia que há mais a perder do que a ganhar com um guia na Índia (o que pode ser idiotice nossa, mas.....). Acertamos o preço em 100 Rúpias e começamos por um templo inativo, de onde foram retiradas todas as imagens, há muito tempo. Era o Templo de Govinda, hoje apenas uma armação de pedras, colunas e macacos, que estão por toda a parte.
Durante o papo com o guia, descobrimos que estávamos em Vrindavan, que era a cidade onde Krishna brincava quando criança, e não em Mathura, onde inicialmente julgávamos estar.
O segundo destino foi um Ashram de mulheres, e ali tudo começou a nos parecer estranho. A próxima meia hora foi toda dedicada a literalmente arrancar uma doação para o templo. Depois de diversas explicações sobre os "planos" de pagamento, que incluíam a inscrição de nosso nome na parede do local onde "Krishna dança todas as noites", fomos levados a um tipo de altar guardado por um homem que parecia um Sadhu. Mais uma vez falou que as doações serviam para alimentar cerca de 2 mil mulheres e 5 mil vacas, além de outros tantos Sadhus (que são os homens santos da Índia). Arrematou pedindo para preenchemos um formulário, com nossos dados pessoais. Achei que era para que nossos nomes fossem incluídos em algum tipo de oração, mas ao terminarmos, foi solicitado que colocássemos o valor da doação no fim da folha, acrescentando que poderia ser em dólares, euros ou rúpias.
Gente, eu não estou escrevendo isso para menosprezar a instituição ou o trabalho de caridade executado por eles, mas sim para criticar a forma como a coisa é conduzida para constranger o turista a fazer a doação. Não vou dizer que você não deve ir à Vrindavan, mas também não vou dizer que vá.
Após isso, seguimos finalmente para o Templo principal de Krishna, em Mathura. Aí a coisa mudou de figura. Apesar de ter passado pela revista mais criteriosa de toda a minha vida, e do fato de ser talvez o templo mais vigiado do mundo, ele é lindo. Pena não poder mostrar, pois qualquer tipo de equipamento eletrônico é proibido. O local foi construído onde dizem ter ocorrido o nascimento de Lorde Krishna. E o melhor é que é de graça.
Se você vai de Delhi para Agra, recomendo uma passadinha no Restaurante Maharaj, para comer um Cheese Nan e em Mathura.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015
Estrada Delhi-Mathura-Agra
Chegou o dia de deixar Delhi, cidade pela qual passaremos mais duas vezes, mais rapidamente. A opção que fizemos foi ir de táxi, uma vez que queríamos passar por Mathura, a cidade natal de Krishna.
A estrada, como tudo na Índia, é super tumultuada e passa por um sem número de cidades, todas muito precárias. Pra piorar mais um pouco, está em obras em quase todo o trecho.
E por falar nisso, por todo o caminho o som das buzinas nos perseguiu. Já estamos acostumados, até porque em Nova Delhi é um som constante, sem pausas. Acredito que é uma instituição nacional. É normal os caminhões terem inscritos em seus pára-choques pedidos para que os outros motoristas buzinem, para lhes chamar a atenção.
Paramos para almoçar em uma mistura de restaurante com venda de quinquilharia, chamado Maharaj. Comemos um prato chamado cheese não, que arriscamos porque estávamos com muita fome e a massa era assada, além de ser boa a aparência do lugar. Espero que não dê nada.
São uns 200 Km, que serão percorridos em cerca de 6 horas.
New Delhi - Parte 2
New Delhi - alguns preços
Uma relação de preços, pra você ter uma ideia:
- Água mineral de 2 litros: 30 Rúpias
- Tuc tuc: 250 Rúpias para 15 km (mais ou menos do centro ao Templo de Lótus)
- Café da manhã ocidental: 300 Rúpias, buffet à vontade
- Café da manhã indiano: 50 Rúpias, com tchai, sanduíche e biscoitinhos
- Pashmina: de 100 a 8 mil Rúpias, dependendo da qualidade
- Camisa: de 250 a 350 Rúpias
- Pizza: 350 Rúpias, a grande de boa qualidade
- Café expresso: 80 Rúpias
- Coca-cola: 80 Rúpias
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015
New Delhi
sábado, 14 de fevereiro de 2015
Mumbai
Fiquei muito surpreso ao descer no aeroporto de Mumbai. Nem de longe esperava algo tão suntuoso. É de primeira mesmo. O salão de imigração me lembrou os de alguns aeroportos dos Estados Unidos, sem exagero.
A imigração foi rápida, assim como senti aquele costumeiro alívio ao ver minha mochila na esteira.
A dica, pra não se enrolar arquipélago já fazer o despacho da bagagem no próprio terminal 3, o internacional. Após isso, tem que seguir as placas de transfer para o terminal doméstico, que conduz para um elevador, onde se deve descer um andar, chegando em um salão no qual se pega um ônibus que roda uns 15 minutos. Até achei que tinha pego o ônibus errado.
Interessante é que tem uma série de barreiras policiais, por todo lado. Creio que é em razão da eterna briga entre hindus e paquistaneses. Chegando no terminal doméstico, mais polícia, conferindo o cartão de embarque de todos. E entrou, não pode sair. Realmente diferente.
O terminal doméstico tem aquela cara normal de aeroporto antigo. Seria como comparar a nova ala de Guarulhos com a antiga.
Bem, agora é esperar mais algumas horas pra, finalmente, embarcar pra Delhi.
Etihad Airways
Um vôo de 14 horas é sempre desconfortável, independente de onde você esteja. É claro que encarar essa jornada na classe econômica só piora a situação.
Apesar disso, há companhias aéreas que fazem de tudo para minimizar o desconforto. A Etihad é uma delas. A aeronave é excelente, assim como seu serviço de bordo e staff. Tudo bem organizado para proporcionar uma boa experiência. É a primeira vez que voo pela companhia e gostei muito.
Há opção de wifi a bordo, por pouco mais de U$ 20,00 e a programação de bordo é bastante ampla. Aproveitei para entrar no climate assisti dois filmes indianos. Viva Bollywood!
Perdi a conta de quantas refeições foram servidas. Há opção para vegetarianos e a companhia disponibiliza no site, com alguma antecedência, que o cliente indique se tem alguma necessidade específica quanto a alimentação.
Estamos a 1 hora de Abu Dhabi. Estou curioso pra ver como é o aeroporto, ainda que tenha somente duas horas para fazer os procedimentos de conexão. Após, faço mais uma conexão em Mumbai, que vai ser mais doída porque é bem na madrugada. Chego em Delhi às 09h30 do domingo.